SÉRIE FENDAS
A série 'Fendas' fala sobre a complexidade das oportunidades e dificuldades inerentes à tomada de decisões significativas diante do desconhecido e o que envolve essa questão tão vulnerável de uma escolha.
As obras são retratos entre a tensão e a paralisia da ação no momento crítico em que tal oportunidade se apresenta, representados pela Fenda e sua estreita passagem de luz. Um espaço opressivo como a escuridão de uma caverna mas também o útero da potencialidade, onde o novo pode emergir através de uma árdua travessia.


"Casulo" explora a dualidade entre retração e transformação, ação e estagnação. A figura encolhida encontra-se em um estado de suspensão, simbolizando o processo de se preparar para o desconhecido, protegido, mas ainda vulnerável.
"CASULO", 2024
Óeo sobre tela
70x90cm
Série "Fendas"
EQUILÍBRIO DUAL, 2024
Acrílica sobre tela
40x50cm
Série "Fendas"
As mãos nos sugerem variados gestos o tempo todo, e muitas vezes acabam por refletirem nossos sentimentos.
A dualidade na pintura sugere ora preocupação, ora calma. O conflito entre a ordem e o caos na vida. Assim como as mãos mudam de posição, passamos por mudanças também. Gerando conflitos muitas vezes essenciais para alcançar um equilíbrio final.


LATÊNCIA, 2024
Óleo sobre tela
40x50cm
Série "Fendas"
Coleção Diego Angel Pascoe - BR
A pintura "Latência", parte integrante da série "Fendas", representa parte da vulnerabilidade humana. Expõe o momento preciso em que o frio na barriga se manifesta, um instante de incerteza e medo.
Destaca a tensão e a paralisia que acompanham a tomada de decisões significativas diante do desconhecido. A barriga, como metáfora do centro de nossas emoções, e a mão que a toca, são expressões do íntimo confronto com a fenda, a estreita e opressiva passagem de luz.

34º Salão Bunkyo de Arte Contemporânea, 2024
"A série Fendas explora justamente espaços entre o próprio corpo. Entre as mãos, entre os pés, entre as próprias mãos, entre as mãos e o corpo, ou seja, quais são os buracos da existência que existem a ser completados?
Tocar o próprio corpo de certa maneira é uma fonte de prazer, mas também é uma fonte de incompletude. Tocar-se, buscar-se, e não encontrar-se, gera também essa idéia de sangue, de dor, de uma busca que não se realiza completamente. Essas 3 pinturas trazem essa percepção de se buscar e muitas vezes não se encontrar."
Oscar Dambrósio é curador, Critico de arte, Pós-doc em Educação, Arte e História da Cultura, e jornalista.

FENDAS, 2023
Acrílica sobre tela
90x110cm
Série "Fendas"

Nano Art Hub #3 - 2024

DESENCONTRO, 2024
Acrílica sobre tela
160x200cm
Série "Fendas"
Coleção Pedro Santana - ES

"No poente, a melancolia da despedida; na aurora, a promessa de um recomeço."
"POENTE" E "AURORA", 2024
Acrílica e barbante sobre tela
100x80cm cada obra
Série "Fendas"
Coleção Ana Paula e Antônio Díaz - BR











